O pinstriping no Brasil, como Kustom Kulture, praticamente inexiste. As técnicas desta cultura estão nas mãos de poucos adeptos sendo os mais conhecidos: Marcelo Lobão em São Paulo, Neimar em Belo Horizonte e Eduardo "BIG" Bignami em Londrina.
O movimento Punk, na década de 80, trouxe em evidência a personalização de cabelos, roupas, tatuagens e na sequência renasceu o Kustom Kulture. E logo resurgiram nos EUA os velhos Hots e os "novos" Rats e por consequência o pinstriping.
No Brasil o movimento Punk também foi expressivo e tem adeptos ferverosos até hoje. Com toda a certeza o que vemos hoje de Tatuagens, Pinstriping, Bobbers, Choppers, Hots e Rats, precisamos agradecer ao movimento Punk.
_
Mas nem tudo são flores, a falta de leis que regulamentam os Rats, Hots e Tunning como uma categoria de carros para circulação, impede o crescimento de mercado para acessórios, peças e dos artesões em construção de carros e pinstriping. fica limitado aos poucos adeptos destes carros que após gastarem um dinheirão, na construção e personalização, mal podem circular com seus sonhos materializados.
A história mostra que os primeiros pinstripers brasileiros, na verdade imigrantes europeus, também eram construtores de carroagens e carroças que utilizavam da técnica de pinstriping para agregar valor ao seu produto.
Popularmente o pinstriping no Brasil é visto em carrocarias de caminhões e pickups.
Comparativamente aos norte-americanos perdemos pelo material utilizado neste trabalho. Nossos pincéis e tintas não são adequados a melhor prática para o Kuston Kulture.
Já experimentei uma variedade de tintas e bases puras nacionais, assim como vários pincéis, adaptações etc, o resultado sempre fica muito a desejar com estes produtos.
Infelizmente temos que importar, tarefa não muito fácil, pois muitos fornecedores americanos não gostam de enviar tintas via correios.